segunda-feira, 5 de abril de 2010

A importância da Inteligência Emocional


Na psicologia, inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve as habilidades para perceber, entender e influenciar as emoções. Foi introduzida e definida por John D. Mayer e Peter Salovey. Descrevem uma habilidade, uma capacidade ou uma habilidade de perceber, para avaliar e controlar as emoções de si mesmo, de outro, e dos grupos.
Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
As três primeiras referem-se à Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.
A Inteligência Inter-Pessoal é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
Já a Inteligência Intra-Pessoal é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.
Compreender o seu grau de inteligência emocional é um fator de grande relevância em um mundo que exige cada vez mais de nós, meros mortais, alto grau de produtividade e relações sociais mais harmoniosas. Esses e tantos outros fatores explicam o interesse que as grandes empresas têm demonstrado para a estimulação da inteligência emocional de seus funcionários, uma vez que grande parte da venda pauta-se na abordagem que o vendedor realiza com o cliente. Outro exemplo interessante da estimulação da inteligência emocional pauta-se na educação dos filhos. Uma das grandes preocupações dos pais hoje em dia, é educar seus filhos emocionalmente, ou seja, prepará-los para enfrentar os desafios impostos pela vida com inteligência. Ensiná-los, como reagir nas diversas ocorrências que podem vir a acontecer.
Devemos desenvolver todos os tipos de inteligência (Inteligência Verbal ou Lingüística, Inteligência Lógico-Matemática, Inteligência Cinestésica Corporal, Inteligência Espacial, Inteligência Musical, Inteligência Interpessoal, Inteligência Intrapessoal, Inteligência Pictográfica, Inteligência Naturalista) na criança, pois se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve mais harmonicamente, prevenindo obstruções e evitando bloqueios de capacidades. Todas as competências da criança devem ser estimuladas. "Ter inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreendê-los, tranquilizá-los e guiá-los." Diz John Gottman em seu livro Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. Segundo ele, os pais devem ser os preparadores emocionais dos filhos, o que muitas vezes não tem ocorrido devido ao stress e a correria do cotidiano.
A infância modificou-se muito nos últimos anos, o que vem dificultar ainda mais o aprendizado afetivo. Os pais que são efetivamente preparadores emocionais, devem ensinar aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida. Devem aproveitar os estados de emoções das crianças, para ensiná-las como lidar com eles e ensiná-la como tornar-se uma pessoa humana mais coerente, paciente e persistente.

4 comentários:

Bruno M. C. Oliveira disse...

Gostei, parabens pelo blog!

Ponto de Equilíbrio disse...

Ok..BMCOliveira! Obrigado pelos elogios! Espero ter contribuído de alguma forma com sua pesquisa.

Roberto Farias disse...

Beto do Recife

Gostei!
Valeu!

Anônimo disse...

Permita-me parabenizá-lo pelo seu blog. Sei que estou aumentando a fila dos que dizem: "gotei".
Mas, é isso. Grato.

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