Antes de mais nada, gostaria de agradecer a oportunidade de me informar com você.
Tenho um filho de quase oito anos que é o príncipe de nossa casa. Moramos eu, meu esposo e ele em um apartamento de dois quartos, no qual um é o quarto dele.
Agora, estou grávida e sinceramente não sei como posso dar a notícia para o meu filho. Ele não vai reagir bem, porque não vai querer dividir o mundinho dele. Temo que ele se volte contra mim. Quero fazer da melhor maneira possível. Mas acho que estou em uma situação confusa. Me ajude, por favor.
Andréia.
Será que revelação desta gravidez não estaria sendo mais dolorosa para você e/ou seu esposo? Afinal com esta revelação você estaria de confrontando com um fato real, ou seja, o príncipe cresceu. Não é mais o seu bebê é chegado a hora de outro assumir esta função na dinâmica familiar. E acredite, quando antes você apresentar esta nova realidade menos conflitos irão acontecer. Portanto, ao revelar a gravidez sugiro que aconteça tudo de forma tranqüila, em um ambiente aconchegante que o seu primogênito goste. É de grande relevância que seu esposo também esteja presente. Não se esqueça; estamos falando de sistema familiar. Como você se apresenta insegura treine a forma como você gostaria de falar com seu filho. Damos o nome desta técnica de treino comportamental. Levante os pontos que você considera mais relevante e que não poderiam deixar de serem apresentados.
Outra questão de extrema importância é de demarcar o esquema e a função do filho primogênito na dinâmica familiar, ou seja, ele não pode se sentir coagido, como se estivesse perdendo espaço na casa ou no “coração” do papai e da mamãe. Deixe que ele expresse seus pensamentos e sentimentos. Caso ele apresente um comportamento inadequados tenha paciência. Afinal nos estamos falando de um assunto muito importante e geralmente os “príncipes” costumam apresentar comportamentos pirracentos como choro sem aparentes motivos e baixa tolerância à frustração.
Andréia é importante que você não crie armadilhas que a impeçam de vivenciar este momento tão importante que é a gestação. O sentimento de culpa é algo que ilustra claramente meu posicionamento.
Proporcionar uma interação entre os irmãos também é uma variável de extrema relevância para a questão apresentada. Assim, ele o seu primogênito para escolher algumas roupinhas, o nome do irmão bem como proporcionar um espaço para que ele opine sobre as alterações do quarto.
Portanto Andréia, não tenha medo de ser mãe, ou seja, de acolher e auxiliar eu filho nesta nova etapa no desenvolvimento humano.
Por fim, agradeço sua participação destacando a importância do processo psicológico de orientação de pais. Caso considere necessário busque maiores informações sobre o processo de orientação psicológica mediada por computador no link serviços prestados.
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