domingo, 28 de agosto de 2011

A importância da autoestima no trabalho

A autoestima pode ser considerada responsável pelo sucesso ou não, observando que nosso viver é o reflexo das visões de nós mesmos. Ao enfrentarmos desafios nossa autoestima eleva-se, nos capacitando aos desafios da vida, contribuindo para que se possa discernir e dominar os problemas, e supostamente viabilizar possíveis soluções. Branden (1998, p. 8) comenta que “a autoestima é a confian

ça em nosso direito de ser feliz, a sensação de que temos valor, de que somos merecedores, de que temos o direito de expressar nossas necessidades e desejos e de desfrutar os resultados de nossos esforços”. Ter e manter a autoestima elevada é sentir-se completo e ajustado à vida. É necessário descobrir-se para que os anseios mais íntimos se realizem, pois, a partir desse momento, o ser humano se descobre, passando a ser o próprio criador de seus atos.

Autoestima é a somatória de autoconfiança, de auto-respeito e de autoconhecimento. Para Abranches (1997, p.11) “Os ambientes positivos são próprios de pessoas com mente determinada para a construção e o triunfo no amor, nos negócios ou sobre si mesmas”. Quanto maior for a autoestima, mais preparado o ser humano estará para enfrentar as dificuldades da vida, a medida que se torna mais flexível, mais se torna ambicioso, resistindo muitas vezes à pressão do desespero e à derrota.

Não necessariamente somos lapidados na carreira ou assuntos financeiros, mas em experiências emocionais e criativas. Aumentam as probabilidades de mantermos relações mais saudáveis, inclinados para tratarmos os outros com respeito e boa vontade. Quando estamos bem conosco mesmo, tudo ao nosso redor reflete ou não, a produção do trabalho é maior, e a carga horária irá passar sem perceber, e os colaboradores não estarão ansiosos de chegar o horário para retirar-se do ambiente de trabalho.

Desenvolver a autoestima é aumentar a nossa capacidade de ser feliz. Ponto necessário e essencial para a realização de cada um. Todo ser humano é importante e precisa valorizar-se. Assim sendo, transmite confiança ao seu redor, passando sentimentos de respeito, de atenção e carinho. Há duas maneiras por meio das quais é possível elevar a autoestima, gerando mais autoconfiança e auto-respeito: vivendo conscientemente, tendo em mente o que se faz para poder crescer profissionalmente e pessoalmente e analisando sempre o próprio comportamento. Uma vida bem sucedida depende do uso adequado de nossa inteligência, isto é, do conjunto de metas que estabelecemos e dos desafios que enfrentamos.

“Uma atitude de auto-aceitação é precisamente o que o psicoterapeuta eficiente tenta despertar mesmo nas pessoas que tenham a pior autoestima possível”. (Branden, 1998, p.82). Pode–se aumentar a autoestima, com auto-aceitação, autenticidade, responsabilidade, benevolência e integridade; deve-se lembrar que autoestima não é determinada pelo mundo ou pela aparência física, pela popularidade ou por qualquer outro valor, independente de nossa vontade; e sim em função da racionalidade, honestidade e integridade que nos possibilita relações interpessoais saudáveis.

Saber fazer está intimamente ligado aos passos necessários para as pessoas aprenderem mais. Quando se fez bem, então ela sabe fazer. Querer fazer vincula-se à nossa motivação, ao nosso interesse, à nossa vontade. Quando isso acontece, superamos os obstáculos.

Ao agirmos na direção de fazer aquilo que é necessário, que vem da vontade, a autoestima imediatamente flui, revigora e nos deixa fortes, potentes. Todos podem e devem progredir melhorando a qualidade do pensamento, da fala, das ações e do direcionamento de suas potencialidades. Acontecendo isso, se observa o sentido do conhecimento, do interesse pelo progresso, do sucesso das pessoas. É necessário aprender ou estar consciente de que somos responsáveis pelo que queremos, pelo que sentimos e pelo que somos.

“A motivação se refere ao comportamento que é causado por necessidades dentro do indivíduo, e que é dirigido em direção dos objetivos que possam satisfazer essas necessidades”. (Chiavenato 2002, p. 161)

REFERÊNCIAS

ABRANCHES, N. Aumente sua autoestima e transforme sua vida. São Paulo: Paulinas, 1997.

BRANDEN, N. O poder da autoestima. 8ª ed. São Paulo. Saraiva, 1998.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 6ª ed. São Paulo. Campus, 2000.

Dia do Psicólogo



domingo, 14 de agosto de 2011


Gravidez masculina

Você sabia que indivíduos do sexo masculino podem “ficar grávidos”?

Tal quadro, denominado síndrome de Couvade, ou gravidez masculina, não está relacionado ao desenvolvimento do embrião no interior do corpo do indivíduo em questão, assim como acontece com as mulheres, e machos de cavalos-marinhos.

Esse fenômeno, até pouco tempo atrás ignorado pela classe médica, foi descoberto em 1965, pelo psiquiatra britânico Trethowan. Trata-se da manifestação de sensações semelhantes às da companheira grávida, tais como: ganho de peso, enjoos, manifestação de desejos, dor de cabeça e nas costas, alterações intestinais, vontade de urinar com muita frequência e oscilação de humor. Em alguns casos, inclusive, há o aumento do abdome masculino (pseudociese).


Os casos mais frequentes ocorrem em situações em que o pai:

- Terá seu primeiro filho;

- Possui idade mais avançada;

- Terá um “filho temporão”;

- Foi adotado na infância;

- É muito ansioso;

- Possui forte ligação afetiva e emocional com sua companheira gestante;

- Se solidariza fortemente com as dores e vontades da companheira.


Alguns estudos recentes apontam que pouco mais de 50% dos homens desenvolvem sintomas típicos da gravidez, em menor ou maior grau. Embora nem todos os fatores relacionados à sua manifestação sejam conhecidos; acredita-se que o quadro seja uma condição psicossomática, ou seja, uma espécie de resposta física a um estímulo emocional. Algumas pesquisas apontam, também, fatores hormonais, mas os resultados, pelo menos até segunda ordem, não são conclusivos.

A síndrome de Couvade tende a surgir em torno do terceiro mês, e desaparecer até o fim da gestação, naturalmente. No entanto, como pode se tornar um fardo e/ou durar um tempo maior; é interessante que, nesses casos, seja requerida a ajuda médica.